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Cantora gospel Cristiane Ferr, defensora do tratamento precoce, morre de Covid

 

Reprodução


 SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A cantora e compositora gospel Cristiane Ferreira de Souza, 48, conhecida como Cristiane Ferr, morreu, no dia 11 de junho, em Juiz de Fora (MG), por complicações da Covid-19. Famosa no cenário gospel nacional, Ferr tinha mais de 20 anos de carreira.


Ela iniciou o tratamento contra a doença em casa, mas seu quadro piorou rapidamente e chegou a ter 100% dos pulmões comprometidos. A mãe da cantora também foi infectada pelo coronavírus e permanece em tratamento.


Cristiane Ferr era natural do Rio de Janeiro, mas morava em Juiz de Fora. A artista também tinha formação em fisioterapia e exercia a profissão.


A artista trabalhou no estúdio Prata Music durante cerca de dez anos, segundo o proprietário do local, Humberto Almeida Prata. À reportagem ele elogiou a parceria e o profissionalismo da cantora.


No dia 5 de dezembro de 2020, ela havia compartilhado uma mensagem em rede social incentivando o chamado tratamento precoce contra a Covid-19 com o uso de ivermectina, azitromicina ou hidroxcloroquina. No comentário do post escreveu "eu tomei".


"Se você tomou ivermectina, azitromicina ou hidroxcloroquina poste no Facebook, e se não precisou tomar e é a favor, poste que é a favor. Seremos a maioria. Vamos forçar as prefeituras a começarem a prevenção urgente. E fazer a distribuição gratuita", diz o texto compartilhado.


Na mesma rede social, compartilhou mensagem com a hashtag "fica em Casa" e "obedecer é melhor do que sacrificar", escreveu.

Evidências científicas mostram que os remédios dos chamados "kit Covid" ou "tratamento precoce" não tratam nem previnem a Covid-19.


A hidroxicloroquina para tratamento de Covid-19 foi a droga mais estudada desde o início da pandemia, com 268 pesquisas científicas registradas em 55 países, mas sua eficácia não foi comprovada nem para tratamento de pacientes internados nem como medida profilática, de acordo com as pesquisas científicas que utilizam o chamado padrão-ouro do método científico.


Entidades médicas em todo o mundo, incluindo a SBI (Sociedade Brasileira de Infectologia), recomendaram abandonar o medicamento, ainda em maio de 2020.


O Instituto Nacional de Alergias e Doenças Infecciosas (Niaid, na sigla em inglês) dos EUA contraindicou o uso da cloroquina, hidroxicloroquina e azitromicina para tratamento da Covid-19 já em abril de 2020. A nota teve o apoio de 13 entidades, entre elas o CDC (Centro de Controle e Prevenções de Doenças), principal órgão de saúde norte-americano.


Posteriormente, em julho do mesmo ano, a FDA, agência regulatória de medicamentos no país, publicou uma nota que citava preocupação quanto ao uso da hidroxicloroquina fora de ambiente hospitalar para tratamento de casos leves ou profiláticos e como seu uso estava associado a um risco elevado de problemas cardíacos.


Desde o início da pandemia de Covid-19, porém, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) defende o uso de medicamentos sem comprovação científica contra a doença, como a hidroxicloroquina.


Fonte: Folhapress

Orlando Drummond, o Seu Peru, recebe alta do hospital após dois meses

 

Divulgação / TV Globo


 Orlando Drummond, 101, recebeu alta do hospital Quinta D'Or, na zona norte do Rio de Janeiro, onde ficou internado por cerca de dois meses para tratar uma infecção urinária.



O ator, conhecido pelo papel de Seu Peru na "Escolinha do Professor Raimundo", deu entrada no hospital em abril em estado grave e ficou boa parte do tempo em que esteve internado na CTI -ou UTI, a unidade de terapia intensiva. Agora, Drummond seguirá em observação em casa.



Na época da internação, Alexandre Drummond, seu neto, afirmou que, por causa da pandemia de Covid-19, a família queria evitar sua entrada no hospital, mas isso acabou sendo inevitável.



O fato de o ator e dublador ter tomado a segunda dose da vacina contra o novo coronavírus, em fevereiro, ajudou os parentes a tomarem a decisão.


Fonte: Folhapress

Morre a atriz Eva Wilma, uma das maiores estrelas da televisão e do teatro, aos 87

 

    

Foto: Alex Carvalho/TV Globo

Um dos maiores nomes da dramaturgia brasileira, a atriz Eva Wilma morreu neste sábado, aos 87 anos. Ela estava internada no hospital Albert Einstein desde abril tratando um câncer de ovário. A atriz havia sido internada em janeiro deste ano com pneumonia.


Não fosse pela proibição dos pais, Eva Wilma teria iniciado sua carreira no "Holiday on Ice", o espetáculo de patinação artística que excursionava sem parar pelo mundo afora. Aos 14 anos de idade, ela já era bailarina clássica, e sua desenvoltura a mantinha firme mesmo sobre uma superfície de gelo.


Mas a estreia como atriz não demorou. Em 1952, aos 19, começou no teatro com "Uma Mulher e Três Palhaços" ao lado de seu futuro marido, o ator John Herbert, morto há dez anos. No ano seguinte, fez seu primeiro filme, a comédia "Uma Pulga na Balança", dirigida pelo italiano Luciano Salce.


Foi em 1953 que também apareceu na televisão pela primeira vez, no seriado "Namorados de São Paulo", em que contracenava com Mario Sergio. John Herbert logo substituiu o ator original, e o programa teve seu título alterado para "Alô, Doçura". Com ele, Eva Wilma entrou para a história da nossa TV.


Concebido por Cassiano Gabus Mendes como uma resposta brasileira à série americana "I Love Lucy", "Alô, Doçura" foi exibido pela Tupi até 1964. Não havia personagens fixos, mas Eva Wilma e John Herbert -com quem a atriz se casou em 1955- sempre interpretavam um casal que enfrentava alguma rusga conjugal. Com episódios de apenas 15 minutos de duração, o programa marcou época, e foi um precursor do que hoje chamamos de sitcom.


Nas décadas de 1950 e 1960, Eva Wilma também participou de alguns episódios do "Grande Teatro Tupi" e de várias montagens do Teatro de Arena. Seu filme mais importante do período foi "São Paulo S.A.", de Luís Sérgio Person, lançado em 1965. Mas, em 1969, um teste em Hollywood quase mudou o rumo de sua carreira.


A atriz estava almoçando no restaurante dos estúdios da Universal, em Los Angeles, quando um agente a abordou. Alfred Hitchcock estava procurando por uma atriz latina para interpretar uma cubana no que seria um de seus últimos longas, "Topázio". Eva Wilma topou na hora, e fez três testes para o cineasta britânico. Acabou preterida pela alemã Karin Dior.


"O meu consolo é que 'Topázio' não foi um dos bons filmes do Hitchcock. Eu assisti e dizia para mim mesma 'esse papel não era para mim'", disse ela em entrevista ao programa Conversa com Bial, em agosto do ano passado. "Mas era para me conformar mesmo, pois eu queria ter feito."


De volta ao Brasil, Eva Wilma viu a segunda etapa de sua carreira televisiva deslanchar. Durante pouco mais de dez anos, ela foi a maior estrela das telenovelas da Tupi.


Mesmo diante do crescimento irresistível da Globo, a mais antiga emissora do país emplacou vários folhetins de sucesso naquele período. Quase todos eram escritos por Ivani Ribeiro e protagonizados por Eva Wilma, como "A Viagem", "A Barba Azul" ou "Mulheres de Areia". Nesta última, a atriz teve seu papel mais icônico -ou papéis, as gêmeas Ruth e Raquel, uma boa e a outra, má. Foi também na Tupi que ela conheceu seu segundo marido, o ator Carlos Zara, morto em 2002.


A derrocada do canal, em 1980, fez com que ela finalmente se transferisse para a Globo. Já madura, Eva Wilma escapou de interpretar mocinhas na nova casa. Em compensação, ganhou inúmeros personagens marcantes, como as aristocráticas vilãs Francisca Moura Imperial, de "Transas e Caretas", em 1984, e Maria Altiva Pedreira de Mendonca Albuquerque, de "A Indomada", em 1997, ou a doutora Marta Correia Lopes, do seriado "Mulher", de 1998.


Em paralelo, jamais se afastou dos palcos, participando de espetáculos tão diversos como "Antígona", em 1976, "Esperando Godot", em 1977, "Pato com Laranja", em 1980, e "Querida Mamãe", de 1994 a 1996.


Em 1999, apareceu, ao lado de Eunice Muñoz -tida como a maior atriz de Portugal- em "Madame", um papel escrito originalmente para Fernanda Montenegro. A peça imaginava o encontro entre duas personagens emblemáticas das literaturas de seus respectivos países, a brasileira Capitu, de "Dom Casmurro", e a portuguesa Maria Eduarda, de "Os Maias".


Nos últimos tempos, Eva Wilma se fez rara na TV. Em sua última novela completa, "Verdades Secretas", de 2015, teve um papel relativamente pequeno, porém marcante. Era Fábia, uma grã-fina arruinada, entregue ao alcoolismo. Desde então, participou de alguns capítulos de "O Tempo Não Para", em 2018 e 2019, e de um episódio da minissérie "Os Experientes", de 2019. Há pouco, foi vista na reprise de "Fina Estampa", novela produzida há dez anos.


Depois de uma internação em março de 2016, ainda voltaria ao palco três vezes. Em agosto daquele mesmo ano, estrelou, ao lado de Nicette Bruno, "O Que Terá Acontecido a Baby Jane" -a primeira direção de uma peça não musical assinada por Charles Möeller e Claudio Botelho. Eva Wilma encarnava a personagem-título, imortalizada no cinema por Bette Davis. Em 2018, participou de uma remontagem de "Quarta-Feira, Sem Falta, Lá em Casa", de Mário Brasini, junto com Suely Franco e sob a direção de Alexandre Reinecke.


No mesmo ano, estreou o show "Casos e Canções", em que revisitava sua longa carreira acompanhada ao violão pelo filho John Herbert Júnior e pelo pianista e cantor William Paiva. Em abril do ano passado, no começo da pandemia, apresentou este espetáculo numa live, transmitida online. Foi seu último trabalho.


Filha de um alemão católico e de uma argentina judia de ascendência russa, Eva Wilma Riefle Buckup Zarattini morreu na mesma cidade onde nasceu. Deixa os filhos Vivien e John Herbert Junior, de seu primeiro casamento, e os netos Miguel, Mateus, Gabriela, Francisco e Vitorio. Além, é claro, de um legado imenso -o de uma das mais belas e talentosas atrizes brasileiras de todos os tempos.


Fonte: Tony Goes, da Folhapress

Morre o jornalista esportivo Fernando Caetano, ex-Fox Sports e ESPN

 

  

Foto: Reprodução / Instagram

O jornalista esportivo Fernando Caetano morreu neste domingo (9), aos 50 anos, na cidade de Marília, no interior de São Paulo. O falecimento foi comunicado pela família, via redes sociais, e confirmado pela reportagem.


A causa da morte ainda não está totalmente esclarecida. Segundo o site mariliense Jornal da Manhã, Fernando teria sofrido um infarto há cerca de duas semanas, quando precisou ser internado.


Fernando foi repórter por 30 anos e recentemente havia deixado a Fox Sports. Ele nasceu e cresceu em Marília, até passar no vestibular da PUC (Pontifícia Universidade Católica) e se mudar para São Paulo nos anos 1980. Começou na rádio Jovem Pan em 1991, onde ficou por sete anos e trabalhou em diversas editorias, de economia a polícia. Em seguida, rumou para o esporte.


Ele passou pela ESPN e, mais recentemente, foi repórter de campo dos canais Disney (Fox Sports e ESPN), mas acabou cortado no início de dezembro, na ocasião da demissão de vários profissionais.


Fernando Caetano era um repórter solícito e gentil o tempo todo, dono de um sorriso largo e de uma simpatia que cativava a todos já na primeira conversa. No ar, microfone em mãos, a voz alta, clara e inconfundível segurava entradas ao vivo por vários minutos a fio com perfeito desembaraço. Uma referência na profissão.


Diversos jornalistas e personalidades do esporte têm lamentado a morte de Caetano. O narrador Gustavo Villani, seu amigo pessoal, mostrou-se incrédulo em uma publicação e mandou um "beijo dilacerado" à família. Já Paulo Vinícius Coelho lamentou a notícia terrível. "Nos deixou cedo demais", escreveu.


A despedida do jornalista esportivo será realizada ainda neste domingo, no Velório Municipal de Marília, mas com restrições ao número de pessoas por causa da pandemia. O sepultamento será às 16h.


Fonte: Athur Sandes / Folhapress

Morre Cassiano, aos 77 anos, sem quem a música soul brasileira não seria igual

 

   

Divulgação

Talvez Tim Maia não se tornasse um nome tão grandioso na música brasileira se não gravasse em 1970 o single "Primavera (Vai Chuva)", um de seus hits eternos e que abriu a chance para seu primeiro álbum.

Então talvez seja possível dizer que Tim não seria o mesmo sem Cassiano, o autor dessa canção. Na verdade, a música negra brasileira não seria a mesma sem Cassiano.



Cantor e compositor, Genival Cassiano dos Santos é desconhecido por gerações mais jovens porque sofreu um grave problema respiratório no final dos anos 1970. Ele perdeu um dos pulmões e cantar passou a ser muito difícil.



Cassiano morreu nesta sexta (7) aos 77 anos, no Hospital Estadual Carlos Chagas, no bairro de Marechal Hermes, na zona oeste do Rio de Janeiro, em decorrência de uma arritmia cardíaca. A informação foi confirmada pela sobrinha do músico, Verônica Cassiano.



A importância de Cassiano no chamado soul brasileiro vem de seu pioneirismo. Nascido em Campina Grande (PB) em 16 de setembro de 1943, ainda criança ele foi com a família para a capital carioca. Muito jovem, trabalhou na construção civil, mas dedilhava o violão. Formou em 1964 o Bossa Trio, que, apesar do nome, ia além da bossa nova, misturando ao som o jazz e o então incipiente soul americano.



Cassiano, o irmão Camarão e o amigo Amaro fundaram Os Diagonais, uma célula de soul que começou a atrair a atenção -principalmente de outros artistas. Aí Tim Maia entrou na história. Voltando de um período nos Estados Unidos, ele descobriu em Cassiano outro fã de Marvin Gaye, Otis Redding e Stevie Wonder. Tim, Os Diagonais e Hyldon, baiano que tentava a sorte no Rio, foram fundamentais a partir do final da década de 1960 para a criação de uma cena de black music carioca.



O trio de Cassiano lançou dois discos, "Os Diagonais", de 1969, e "Cada Um na Sua", de 1971, mas foi o álbum de estreia de Tim seu grande cartão de visita para o público. São quatro músicas de Cassiano no disco "Tim Maia", de 1970: "Você Fingiu", "Padre Cícero", essa em parceria com Tim, "Eu Amo Você" e "Primavera (Vai Chuva)", ambas escritas com Silvio Rochael e grandes sucessos nas rádios.

A repercussão de "Tim Mais" trouxe a Cassiano a chance do primeiro álbum solo, "Imagem e Som", em 1971. Estão nele a versão do autor para "Primavera (Vai Chuva)" e duas parcerias com Tim, "Tenho Dito"e "Ela Mandou Esperar".



Nas décadas seguintes, esse disco foi ganhando seu reconhecimento como uma sofisticada mistura de bossa, samba, soul e funk, mas não teve na época do lançamento uma grande repercussão. Faltava, além da conhecida "Primavera (Vai Chuva)", outra faixa com cara de hit radiofônico.



Veio então "Apresentamos Nosso Cassiano", em 1973, e a carreira ainda não decolou. Produzido por Pedrinho da Luz, então guitarrista da bem-sucedida banda The Fevers, as canções de Cassiano ganharam um verniz pop. Mas há momentos de quase psicodelia e um eco de rock progressivo, em formato muito distante da canção fácil de assobiar. Tocar no rádio, que era bom, nada.



A partir de 1975, Cassiano explodiu em todo o país com dois singles consecutivos que grudaram nos ouvidos: "A Lua e Eu" e "Coleção". Duas baladas soul compostas em parceria com Paulo Zdanowski, são irretocáveis, perfeitas no gênero. O sucesso delas foi turbinado por um empurrão importante na época: a inclusão em trilha de novela global. "A Lua e Eu" entrou em "O Grito", e "Coleção" foi usada em "Locomotivas".



Com essas duas músicas no repertório, o álbum "Cuban Soul", de 1976, se tornou o disco referência de seu trabalho, ainda hoje disputado em sebos por preços bem salgados. Mas mesmo esse sucesso não facilitou a relação de Cassiano com as gravadoras.



Em 1978, a CBS abortou o trabalho de um quarto álbum, por considerar o cantor um produto "difícil", sem retorno financeiro garantido. Na época, os problemas de saúde começaram e ele ficou fora de circulação até 1984, quando retomou a carreira em ritmo bem mais brando.



O álbum seguinte só veio em 1991, "Cedo ou Tarde", e seria também seu último. As gravações tiveram participação de Marisa Monte e de três nomes claramente influenciados por ele -Sandra de Sá, Ed Motta e Claudio Zoli. Um trabalho morno, que Cassiano renegaria anos depois, dizendo-se sem poder de decisão no estúdio, cedendo a pressões dos produtores.



Os quatro álbuns de Cassiano são difíceis de encontrar nas lojas. Mais acessíveis são algumas coletâneas caça-níqueis, editadas com repertórios quase idênticos.



Mais interessante para quem ainda não conhece bem a primeira fase do soul brasileiro podem ser as coletâneas "Velhos Camaradas", de 1999, e "Velhos Camaradas 2", de 2001, divididas entre sucessos de Cassiano, Tim Maia e Hyldon, o trio que foi alicerce daquela cena black no Rio entre 1969 e 1975.


Fonte: Folhapress

Juliette confirma favoritismo e vence 'Big dos Bigs'

 

 

Reprodução / TV Globo

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Juliette Freire, 31, é a grande vencedora do Big Brother Brasil 21 (Globo). A advogada e maquiadora paraibana, que vinha liderando há tempos as bolsas de apostas e enquetes, confirmou o favoritismo na final. Ela ficou com 90,15% dos votos.


Assim como ocorreu no BBB 20, a campeã foi a única remanescente do grupo Pipoca, formado por anônimos que se inscreveram para participar do reality show. Os dois oponentes, já famosos, foram convidados pela produção e faziam parte do grupo Camarote.


Nas redes sociais, os debates em torno do programa foram dominantes desde a estreia, em janeiro. Foram memes, discussões sobre quem deveria ser eliminado e muito engajamento das torcidas. Juliette se tornou a participante que mais movimentou as redes sociais.


Ela termina o programa com 1º lugar no Índice de Popularidade Digital, ranking é feito pela consultoria Quaest que avalia o desempenho dos brothers no Facebook, Instagram, Twitter, YouTube, Wikipedia e Google.


Um modelo estatístico os coloca em uma escala de popularidade de 0 a 100. Apesar de ter começado como uma das competidoras com menos seguidores na web e com IPD de 13,91, Juliette encerra sua participação no programa com 81,52.


Só no Instagram, onde tinha menos de 4.000 seguidores, ela acumulou mais de 23,7 milhões de seguidores no Instagram até a final. Ela só perde nesse quesito para uma das maiores musas que já passaram pelo programa, Sabrina Sato (BBB 3), superando até Grazi Massafera (BBB 5), que teve uma carreira artística de sucesso após o programa.


Juliette chamou a atenção desde que foi apresentada ao público nas chamadas da programação do BBB 21, em janeiro. Tanto que foi uma das escolhidas do grupo Pipoca para ganhar uma imunidade antes mesmo de o programa estrear (os outros foram Arthur e Lumena).


Fiuk, também finalista, foi outro que passou alguns dias com ela em uma casa separada dos demais participantes. Lá, Juliette passou a brincar com um suposto envolvimento entre os dois, mostrando um lado engraçado que conquistou de vez o público.


Além do público, porém, a paraibana não teve muitos aliados. Fiuk, que trocou beijos com outra participante, Thaís Braz, foi um dos que se afastaram dela quando eles conheceram os demais colegas. A relação que mais durou desse período foi com a youtuber Viih Tube, que era considerada manipuladora pelo público.


Por outro lado, Juliette estreitou laços com Lucas Penteado, Gilberto e Sarah, todos perseguidos por aqueles que foram considerados os vilões da edição: Karol Conká, Nego Di e Projota. Quando Penteado não aguentou a pressão e saiu, os remanescentes ficaram conhecidos como G3 e se tornaram queridinhos do público.


O grupo acabou se desfacelando após desentendimentos entre Sarah e Juliette. Como a primeira influenciava bastante Gil, o doutorando em economia acabou, em alguns momentos, falando mal da amiga, o que fez com que as torcidas de ambos rompessem.


Com a eliminação de Sarah, Gil e Juliette se reaproximaram, mas já era tarde. O afastamento temporário foi fator importante na eliminação dele, uma vez que a torcida de Juliette votou pela saída do pernambucano, com a orientação dos perfis oficiais da participante.


HISTÓRIA


Advogada de formação, Juliette nunca trabalhou na área, com exceção dos estágios. Durante a faculdade, ela passou a atuar como maquiadora profissional e começou a tirar seu sustento dessa atividade, uma vez que a família humilde não tinha como ajudá-la financeiramente.


Foi neste período que ela conheceu Deborah Vidjinsky, uma das melhores amigas, ex-sócia e atualmente uma das administradoras de suas redes sociais. As duas se conheceram há cerca de seis anos durante o trabalho em comum em um salão de João Pessoa.


As duas mantiveram juntas por alguns anos um estúdio de maquiagem na capital paraibana. "O foco dos atendimentos era evento social, como casamentos, formaturas e festas de 15 anos", explicou Vidjinsky ao site F5. "Em dias cheios atendíamos de 8 a 10 pessoas por maquiadora."


A amiga diz que, desde então, Juliette já era como se mostrava na casa. "Sempre muito animada, falante e cantante no trabalho", revela. "São momentos que eu tenho muito orgulho de ter dividido com ela e que nos farão muita falta."


Isso porque, apesar dos bons momentos que viveram, tiveram que fechar o negócio em 2020, por causa da pandemia. "Um dos dias mais tristes foi quando precisamos desmontar e entregar as salas do nosso estúdio. Foi um sonho sendo desfeito", lamenta.


"Nossa renda era somente da maquiagem. E sem eventos, sem cliente, sem dinheiro!", lembra. "Ela não tinha outro suporte financeiro, e as reservas logo encerraram. Ficamos sem perspectiva alguma e ela foi a que mais sofreu o impacto. Precisou recorrer ao auxílio emergencial e chegou a passar uma temporada na casa da mãe. Foram seis meses de muito sufoco."


Isso durou até a entrada no BBB 21. Fora da casa, Juliette já fechou contratos, ganhou músicas, convites para gravar com artistas consagrados e virou até personagem de game. "Nossa, ela vai pirar!", diz a amiga. "Nem nos melhores sonhos ela imaginou que fosse ter tanta repercussão e tanto carinho das pessoas assim."


A amiga afirma que não sabe dizer se algum dos flertes que ocorreram no programa irão prosperar depois. "Ela não foi para o programa pensando em relacionamento, pelo contrário, foi focada no prêmio, no jogo", avalia. "Das vezes que falamos sobre isso ela deixava claro que não queria, porém, ninguém pode garantir né?"


Mas entrega que Juliette já tem tudo para subir ao altar. Um dos momentos mais felizes que elas viveram juntas foi na renovação dos votos de casamento de Vidjinsky. "Ela pegou o buquê", entrega a amiga. "Eu acho até que dei uma ajudinha para isso acontecer (risos)."


No quesito profissional, Vidjinsky diz acreditar que Juliette deve tomar novos rumos quando sair do programa. "A maquiagem sempre vai fazer parte da vida dela, porém trabalhar novamente como maquiadora em estúdio, acho impossível", diz.


"Ela sonhava tanto ser delegada quanto entrar no programa e vencê-lo. Como diz ela: 'Foram 30 anos no anonimato, agora quero 30 anos sendo famosa!'. Acredito que ela vai curtir muito a nova fase."


Fonte: Folhapress