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Policial civil é preso e delegado é afastado suspeitos de tráfico de drogas; agentes transportaram maconha em viaturas

 

   

Foto: Alberto Maraux /SSP-BA


 Uma operação conjunta entre a Corregedoria Geral da Secretaria da Segurança Pública (SSP-BA) com o Ministério Público da Bahia (MP-BA) resultou na prisão temporária de um investigador e cumprimento de cinco mandados de busca e apreensão na cidades de Seabra e Cachoeira, na manhã desta quarta-feira (2), na segunda fase da Operação Casmurro.


A operação foi deflagrada em abril deste ano, e na ocasião, outros dois policias civis foram presos. Além disso, um empresário suspeito de integrar o grupo foi preso por ordem judicial, e um quarto suspeito de participar da organização criminosa também foi preso na ação, após ser flagrado com drogas.


Segundo a SSP-BA, a segunda fase da operação tem o objetivo de apurar a participação de policiais civis nos crimes de tráfico de drogas e associação, lavagem de dinheiro, fraude processual, entre outros delitos. O investigador foi preso na cidade de Seabra, na Chapada Diamantina. Além disso, houve também o afastamento de um delegado. Entretanto, a SSP-BA não detalhou a unidade em que ele é lotado.


O MP-BA informou que dois outros policiais e um agente administrativo foram afastados. Entretanto, nem a SSP-BA e nem o MP-BA detalharam quantas pessoas são suspeitas de integrar o grupo.


Segundo o MP-BA, a nova fase da operação apurou indícios da prática de tráfico de drogas por policiais civis lotados na 13ª Coorpin, em Seabra. Investigações da Polícia Civil descobriram, em junho de 2020, uma extensa plantação de maconha no Povoado de Baixio da Aguada, zona rural de Seabra, com previsão de colheita de três toneladas.


Ainda segundo o MP-BA, a investigação revelou que os suspeitos de tráfico e os policiais que fazem parte do grupo, com o intermédio de um empresário local com grande influência na polícia local, estabeleceram uma propina de R$ 220 mil e a droga apreendida não foi completamente incinerada.


Com isso, segundo o MP-BA, policiais permitiram a colheita do restante da droga, e ainda ajudaram a transportá-la dentro das viaturas da polícia, para armazenamento em propriedade rural do empresário, até que fossem finalmente enviadas para Salvador.


Na ação desta quarta, foram apreendidas armas de fogo, celulares e documentos referentes à aquisição de imóveis e outros bens. De acordo com a SSP-BA, o material recolhido durante as buscas será analisado para verificar a existência de vínculos entre os servidores e suspeitos de tráfico que cultivavam maconha na região. A segunda fase da operação contou com a participação de cerca de 40 policiais civis e militares.


Fonte: G1 BA

Homem é morto enquanto tomava banho em açude no interior do Ceará

 

 

Foto: Reprodução

Um homem de 28 anos foi assassinado a tiros, na tarde deste domingo (23), enquanto tomava banho em um açude na zona rural do município de Itatira, no interior do Ceará. A identidade do jovem não foi divulgada pela Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS).


De acordo com a pasta, o caso ocorreu no Açude Grande Cachoeira, na cidade do interior, e, conforme informações preliminares, a vítima teria sido lesionada por disparos de arma de fogo vindos de dois homens que estavam em uma motocicleta. O jovem que foi morto tinha antecedentes criminais por roubo, segundo a SSPDS.


Ainda conforme a Secretaria, o crime está sendo investigado pela Delegacia Regional de Canindé. A Perícia Forense do Estado do Ceará (Pefoce) esteve no local do crime e realizou os primeiros procedimentos. A Polícia Militar está realizando ações na região a fim de identificar os suspeitos do homicídio.


Fonte:  G1 CE

Polícia Federal cumpre mandados de prisão e busca e apreensão por falsificação de dinheiro no Ceará

 

   

Foto: PF/Divulgação


 A Polícia Federal cumpriu, na manhã desta sexta-feira (21), dois mandados de prisão preventiva e três mandados de busca e apreensão, em Fortaleza, no combate ao crime de falsificação de dinheiro. O grupo é envolvido na distribuição de cédulas falsas no Ceará.


De acordo com a polícia, as investigações tiveram início em agosto de 2020. Dois homens, de 26 e 32 anos, foram identificados e atuavam como distribuidores de cédulas falsas no Ceará e em outros estados, chegando a movimentar valores "milionários" em cédulas falsas.


Divulgação das notas pela internet

Ainda segundo a polícia, os suspeitos realizavam a divulgação e negociação dos produtos ilícitos pela internet e faziam a distribuição através de encomendas postais e transporte rodoviário. A polícia afirmou que ambos já vinham sendo investigados por suspeita de distribuição de cédulas falsas, sendo que um deles já havia sido preso em janeiro deste ano pelo mesmo motivo, havendo ainda investigações em outros estados envolvendo o nome dos dois presos.


Foram apreendidos aparelhos celulares, computadores outros materiais que estavam em poder dos investigados no momento da prisão. A operação contou com o apoio de 20 policiais federais. As ordens judiciais foram expedidas 12ª Vara Federal.


Os indiciados responderão, na medida de suas responsabilidades, pelos crimes de Moeda Falsa – artigo 289 do Código Penal, com penas de três a 12 anos de reclusão.


Fonte: G1 CE

Mulher é encontrada morta dentro de cisterna na casa onde morava, em Paulista

 

    

Foto: Reprodução/TV Globo

Uma mulher de 49 anos foi encontrada morta dentro de uma cisterna localizada na casa onde ela morava, em Paulista, no Grande Recife (veja vídeo acima). O corpo de Marnelice Ferreira de Lira foi achado na manhã desta quarta-feira (19).


Ela morava com a mãe e com o pai na casa de primeiro andar localizada na Rua Ministro Marcos Freire, no bairro do Fragoso. Vizinhos contaram que a mulher tinha deficiência mental e que a cisterna estava cheia de água porque o abastecimento havia sido retomado na terça-feira (18).


"Tinha muito histórico de ela cair aí dentro [da cisterna]. Foram mais de dez vezes e os vizinhos tentavam tirar, mas ela não queria sair. Ela entrava por ela mesma [...] A população falava para fechar, colocar cimento, tampar aquilo ali que ia acontecer essa tragédia e acabou acontecendo", afirmou a vizinha Andréa Maia.


O perito criminal Heldo Souza, do Instituto de Criminalística (IC), foi até o local onde o corpo foi encontrado e enumerou algumas características desse caso que chamaram a atenção dele, como a pequena abertura da cisterna, que tinha 40 centímetros por 40 centímetros.


"A princípio, eu digo que se trata de uma situação atípica, um caso inusitado. Primeiro, a questão da abertura, é muito pequena para passar uma pessoa. A segunda é a maneira de como foi encontrado o corpo da vítima, de cabeça para baixo, é uma situação atípica. Toda cisterna tem 22 metros de comprimento por 1,30 de largura, no formato retangular, e uma profundidade de 2 metros", disse.


De acordo com o perito, a mulher não cometeu suicídio. "Vamos admitir a hipótese de aquela pessoa tivesse tentado suicídio: instintivamente ela iria se locomover ali porque, dentro, o espaço era maior. Mesmo que a cisterna estivesse cheia, ainda havia a possibilidade de ela se mexer. Então, eu descarto possibilidade de suicídio", afirmou.


Outra hipótese para esse caso seria a de morte acidental, segundo o perito.


"Vários pontos têm que ser analisados porque poderia ter sido acidente e poderia ser a pessoa lançada, jogada ali de forma voluntária e intencional. Mas eu só posso provar isso depois do exame tanatoscópico [que identifica a causa da morte] para ver se há sinais de afogamento, ou seja, se existe ou não água nos pulmões, ou se aquele corpo caiu ali já sem vida ou desmaiado, então não vai ter água nos pulmões", contou.


Heldo também informou que é preciso aguardar o laudo do Instituto de Medicina Legal (IML).


"Quando examinamos o corpo, ela não estava com a língua totalmente para fora, um sinal que não é muito característico de afogamento. A pessoa se afogar com a língua para fora é difícil, mas isso aí é muito preliminar afirmar isso agora, é precipitado, tem que ver com o laudo tanatoscópio e com o laudo do IML, que deve sair em 15 dias", disse.


Por meio de nota, a Polícia Civil informou que registrou o caso como “morte a esclarecer”. As investigações foram iniciadas e seguem até elucidação do fato.


Fonte: G1 PE

Relatório de inteligência da polícia troca local de morte no Jacarezinho

 

Pixabay


 RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS) - O relatório de inteligência da Polícia Civil alterou o local de ao menos um óbito provocado por seus agentes na operação do Jacarezinho, que terminou com 28 pessoas mortas na semana passada na zona norte do Rio de Janeiro.


Um suposto confronto em que o boletim de ocorrência descreveu duas vítimas aparece no relatório como tendo três mortos. Por outro lado, a troca de tiros relatada por policiais que resultou em seis mortes, segundo o registro na Divisão de Homicídios, aparece com cinco no papel da inteligência.


Produzido como uma espécie de balanço da operação, a mais letal da história do Rio de Janeiro, o relatório foi distribuído para diversas unidades das forças de segurança do estado, entre elas a Divisão de Homicídios, que apura o caso por parte da Polícia Civil.


O documento também foi enviado ao Ministério Público estadual, que montou uma força-tarefa para apurar de forma independente o massacre.


O número de pessoas mortas num local interfere no trabalho de tentar reproduzir a dinâmica dos supostos confrontos.


Procurada, a Polícia Civil afirmou que houve um erro de digitação no documento. "Já está sendo corrigido o equívoco de uma unidade numérica", afirmou a nota.


A operação no Jacarezinho teve como objetivo, segundo a Polícia Civil, o cumprimento de 21 mandados de prisão contra pessoas denunciadas sob acusação de associação ao tráfico de drogas. O vínculo com a facção criminosa foi estabelecido por meio de fotos com armas em redes sociais.


As trocas de tiros perduraram por mais de cinco horas. Os policiais invadiram ao menos cinco casas de moradores atrás de supostos bandidos. Criminosos em fuga, por sua vez, pularam lajes das residências. Ao fim do dia, ruas e casas da favela estavam repletas de marcas de sangue.


Dos 28 mortos, um era policial civil e 27 pessoas que, de acordo com o estado, atiraram contra os agentes. Três dos mortos eram alvos dos mandados de prisão. Segundo a Polícia Civil, todas as vítimas tinham antecedentes criminais, alguns deles antigos, ou vínculo com o tráfico confirmado por parentes.


Seis pessoas foram presas –sendo três alvos dos mandados expedidos pela Justiça– e foram apreendidos na operação cinco fuzis, uma submetralhadora, duas espingardas, 16 pistolas e 12 granadas.


A Defensoria Pública afirma que há relatos de mortos que haviam se entregado para a polícia antes de serem baleados. Além disso, critica o desfazimento das cenas dos crimes antes da realização de perícia.


O relatório de inteligência indica as pessoas apontadas como lideranças da facção criminosa que atua no Jacarezinho, os policiais mortos na favela, o objetivo e os resultados da operação, e os antecedentes criminais das vítimas dos confrontos.


Ao descrever os mortos pela polícia, o documento os relaciona com os boletins de ocorrência registrados na Divisão de Homicídios da capital. Assim, foi possível cruzar os nomes com os locais dos óbitos.


De acordo com o BO sobre o suposto confronto dentro de uma casa em uma travessa próximo à rua do Areal, dois homens foram mortos. Foram apreendidos ali, segundo o registro na DH, uma pistola e duas granadas.


O relatório de inteligência, contudo, aponta três mortos vinculados a essa ocorrência: Pedro Donato de Sant'anna, 24, Francisco Fábio Dias Araújo, 25, e Caio da Silva Figueiredo, 16, único adolescente morto na operação.


O suposto tiroteio na travessa Santa Laura, por sua vez, aparece nos registros da DH como tendo sido palco da morte de seis homens. No documento da inteligência da Polícia Civil, aparecem cinco: Maurício Ferreira da Silva, 27, Rômulo Oliveira Lúcio, 29, Jonas do Carmo Santos, 31, Guilherme de Aquino Simões, 35, e Luiz Augusto Oliveira de Faria, 41.


A Polícia Civil afirmou, após o contato da reportagem, que Pedro foi morto na travessa Santa Laura, e não naquela próxima à rua do Areal.


"Realmente houve erro de digitação na identificação do RO da morte de Pedro Donato de Sant'anna, RG 293490686, o qual, por erro material, foi vinculado ao RO 901-00430/2021, quando na verdade está vinculado ao RO 901-00436/2021. Já está sendo corrigido o equívoco de uma unidade numérica", afirmou a nota.

Os registros de ocorrências das 27 mortes de civis na quinta-feira (6) mostram que elas ocorreram em 12 pontos distintos da comunidade. Os documentos indicam o envolvimento de 27 policiais nos homicídios sob investigação.


Uma das ocorrências que mais chamou a atenção de defensores públicos e membros de entidades de direitos humanos ocorreu sem a apreensão de qualquer arma. Trata-se de um homem encontrado numa cadeira de plástico num beco da favela.


De acordo com o registro de ocorrência deste caso, a vítima, Matheus Gomes dos Santos, 21, foi encontrada por dois policiais após a troca de tiros. Moradores acusam a polícia de ter colocado o dedo do jovem já morto na boca, como aparece em foto, com o objetivo de humilhá-lo.


Fonte: Folhapress

Ministério Público cria força-tarefa para investigar mortes no Jacarezinho, no Rio

 

 

Foto: Divulgação

O Ministério Público do Rio de Janeiro anunciou nesta terça-feira (11) a criação de uma força-tarefa com quatro promotores para investigar as mortes durante a operação na favela do Jacarezinho, na zona norte do Rio de Janeiro.


De acordo com o procurador-geral de Justiça, Luciano Mattos, o grupo tem um prazo de quatro meses de funcionamento, podendo ser extendido caso necessário.


O grupo conduzirá uma investigação à parte da conduzida pela Divisão de Homicídios sobre as mortes. O procedimento é uma determinação do STF (Supremo Tribunal Federal) na ADPF 635, que trata das operações policiais no Rio de Janeiro.


“Existe um PIC [procedimento investigatório criminal] que vai fazer com que a investigação tenha natureza de independência”, afirmou Mattos.


O MP-RJ enviou um perito da instituição para acompanhar a análise dos corpos no IML.


“Acompanhamos os exames do IML com um perito para garantir a isenção”, disse Mattos.


Apuração terá como alvo a morte dos 27 civis, do policial André Frias, cinco tentativa de homicídios contra policiais e as duas pessoas feridas dentro da estação do metrô durante a operação.


O anúncio é feito após cobranças sobre o MP-RJ por ter encerrado o Gaesp (Grupo de Atuação Especializada em Segurança Pública), que atuava na investigação de parte das mortes provocadas por policiais.


A extinção do grupo faz parte da reformulação feita por Mattos nos grupos especializados do MP-RJ. Ele considerou que as equipes estavam infladas, com excesso de atribuição e desfalcavam o trabalho das promotorias comuns.


O procurador-geral utilizou o caso para expor sua posição sobre a atuação dos grupos. Ele destacou o fato do coordenador da força-tarefa, o promotor André Cardoso, ser o promotor natural do caso —membros vinculado a uma promotoria que recebe os casos automaticamente, por atribuição legal.


“A distribuição natural é uma garantia para os policiais e para a polícia. Não foi escolhido pelo procurador-geral”, disse Mattos.


O fim do grupo e o envio do caso aos promotores naturais foi alvo de preocupação da ONG Human Rights Watch na apuração do caso.


“Essa era a configuração antes da criação do Gaesp em dezembro de 2015, e que apresentava uma série de problemas que contribuíam para os sucessivos fracassos de procuradores-gerais de Justiça do Rio de Janeiro em exercer de forma eficaz o controle externo da polícia”, afirmou a entidade.


Entre os problemas listados está o excesso de procedimentos tocados por essas promotorias, a falta de especialização na apuração de crimes cometidos por agentes do estado e a possível proximidade com policiais com que os promotores trabalharam em outros caso.


Cardoso afirmou que não sabe ainda o nome dos policiais envolvidos na morte. Disse também que, caso conheça algum, isso não o impede de atuar.


“As situações de suspeição e impedimento estão previstas no CPP [Código de Processo Penal]. Não estão presentes nenhuma delas. Promotores atuam com policiais e juízes todo o dia. Isso não tem relação com a atividade profissional”, disse o promotor.


Cardoso não deu suas impressões sobre o caso. Afirmou que colheu o depoimento de alguns familiares de vítimas e disse que não sabe sequer o nome dos policiais envolvidos.


Ele também não quis comentar o fato dos policiais terem contrariado a decisão do STF ao levar os corpos dos mortos por agentes para o hospital.


Fonte: Folhapress