A Amazon atingiu nesta terça-feira (3) a marca de US$ 1 trilhão em valor de mercado e se juntou à Apple como as duas únicas empresas privadas do mundo a superar esse patamar histórico inédito. A marca foi atingida na manhã de hoje quando as ações da companhia passaram a valer US$ 2.050,26.
Depois disso, já no começo da tarde, as ações da Amazon registraram um pequeno recuo, mas seguiram em alta de 1,3% valendo R$ 2.038,71, na Nasdaq, a bolsa de Nova York.
A marca é superada cerca de um mês depois da sua concorrente, a gigante de tecnologia, a Apple que conseguiu a façanha no dia 2 de agosto. Porém, a empresa que tem Jeff Bezos no comando conseguiu superar, pelo menos, as concorrentes Alphabet (dona do Google) e Facebook que também estão muito próximas de atingir o patamar.
Jeff Bezos, por sinal, já tinha conquistado o "rótulo" de homem mais rico do mundo. Na verdade, sua fortina estimada em US$ 151 bilhões pela Bloomberg faz dele a pessoa mais rica da história moderna. A superação simbólica dos US$ 150 bilhões foi alcançada em julho e supera, descontada a inflação, o até então recorde de US$ 100 bilhões marcado por Bill Gates, fundador da Microsoft.
A Amazon cruzou o limite de US$ 2.000 por ação pela primeira vez em 30 de agosto, depois de dobrar seu preço em apenas 10 meses. As ações da Amazon chegaram a US$ 1.000 em 27 de outubro de 2017. Os papéis atingiram US$ 100 pela primeira vez em 23 de outubro de 2009.
O valor é tão grande que se todas as 360 empresas brasileiras listadas na Bolsa de São Paulo –a Bovespa – tivessem as ações reunidas, ainda assim, a empresa administrada por Bezos valeria mais, já que, segundo dados da Economatica, as companhias brasileiras valiam, no final de julho, US$ 847 bilhões e a Amazon acaba de superar a marca de US$ 1 trilhão.
A Amazon, no entanto, tem mais motivos para se orgulhar fora a superação da barreira do trilhão. Recentemente, uma pesquisa conjunta realizada pelo SurveyMonkey e pelo Recode revelou que cerca de está tendo o impacto mais positivo na sociedade entre todas as grandes empresas de tecnologia do mundo.
Além disso, o seu CEO, Jeff Bezos, também ocupou a liderança entre os presidentes-executivos das companhias.
Após o escândalo de dados que envolveu o Facebook, em março, muitos consumidores/usuários passaram a ter um olhar mais crítico em relação às empresas de tecnologia. Segundo os analistas, porém, a Amazon, por não se tratar de uma rede social conseguiu se descolar um pouco dessa imagem negativa.
A gigante do e-commerce mundial é seguida na pesquisa pelas citações de Google (15%), Apple (11%) e, finalmente, o Facebook (10%). Já com menos de dois dígitos aparecem Microsoft (7%), Tesla (6%), Uber (3%) e Netflix (2%). Completam a lista, o Twitter, o Snap e a Lyft, com 1% cada. Assim como no caso da Amazon, 20% das pessoas escolheram "nenhuma dessas opções".
Já na pesquisa realizada entre os CEOs, ao invés das próprias empresas, o chefão da Amazon, Jeff Bezos , também lidera.
O executivo é citado positivamente por 22% das pessoas entrevistas. Na sequência, as pessoas responderam que os líderes com maior impacto positivo no cotidiano das pessoas são Sundar Pichai, do Google, com 18%, e Mark Zuckerberg, do Facebook, com 17%. A pesquisa envolveu entrevistas online com 2.772 pessoas, nos dias 8 e 9 de abril, em todo território americano.
Uma possibilidade que não foi descartada é que muitas pessoas tenham citado a Amazon justamente em contraposição aos altos índice de rejeição do presidente Donald Trump que mencionou negativamente a companhia de Jeff Bezos mais de uma vez em seus polêmicos tweets.
Fonte: IG Economia
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