Foto: PCPE/ Divulgação
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Uma mulher que se passava por funcionária do Banco do Brasil para aplicar golpes em idosos foi presa. O caso viralizou no WhatsApp após ela aplicar um golpe em uma mulher de 81 anos, moradora do bairro do Espinheiro, também no Recife. O caso foi apresentado nesta terça-feira (4) pela Polícia Civil de Pernambuco.
Angeline Nascimento Souza, de 55 anos, foi presa na última sexta-feira (31), na casa em que mora, no bairro da Estância, no Recife. Várias imagens dela circularam pela web após ela ser flagrada pelas câmeras de segurança do prédio de uma das vítimas. Na ocasião, alegou trabalhar no banco e conseguiu entrar na casa da idosa, coletar informações pessoas em um formulário e levar seu cartão de débito.
O golpe normalmente começava com uma ligação na qual um interlocutor, cúmplice de Angelina, se passava por gerente do Banco do Brasil. Ele confirmava dados pessoais da vítima e informava que teria que cancelar o seu cartão antigo e que, por isso, enviaria um funcionário a sua residência com um novo cartão. Após algumas horas, a suposta funcionária do banco se apresentava com o formulário para a vítima preencher.
Angeline foi rastreada após utilizar o cartão da vítima para comprar dois celulares em um shopping. O filho da vítima, que acompanhava diariamente o extrato bancário da mãe, notou algo errado nas transações e questionou a mãe.
A idosa, então, contou o ocorrido e, a partir daí, as imagens das câmeras de segurança do condomínio foram solicitadas. Após dois meses de investigação, foi expedido um mandado de prisão contra ela.
“O golpe foi muito divulgado, houve uma repercussão midiática muito grande, sobretudo porque a vítima era uma idosa e estava dentro de um prédio, e ela [Angeline] conseguiu entrar no prédio e no apartamento da vítima e conseguir essas informações”, afirmou o delegado responsável pelo caso, Romulo Aires, titular da Delegacia do Espinheiro.
Outras modalidades de golpes
A partir da divulgação da imagem de Angeline, outras vítimas, também de idade, apareceram na delegacia afirmando terem sido vítimas dela. O golpe, no entanto, seria o conhecido como "Boa noite, Cinderela". Uma das vítimas chegou a passar 24h dormindo e outra passou o dia inteiro dentro do ônibus até alguém perceber e prestar socorro.
“Ela interceptava a pessoa, acompanhava quando saía do banco, puxava uma conversa e oferecia um suco, refrigerante ou água. Na bebida, tinha um coquetel de remédios fortes. Depois, colocava a pessoa dentro de um ônibus. Através dessa violência, ela roubava o que a pessoa carregava na bolsa, cartões e dinheiro”, explicou o delegado.
Fonte: Portal FolhaPE, informações de Gabriela Buarque
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