DANIEL FERREIRA/METRÓPOLES
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Após se encontrar com Jair Bolsonaro (PSL) nesta quinta-feira (4/4), o presidente do PSD, Gilberto Kassab, adiantou que o partido não fechará questão sobre a reforma da Previdência. Ou seja, de acordo com o presidente, os parlamentares terão direito a escolha pessoal na hora de votar.
“O partido não fechará questão, mas faremos um esforço bastante intenso no sentido de mostrar aos parlamentares a importância dela para o Brasil”, afirmou Kassab. Segundo ele, a reforma segue em sintonia com os projetos do PSD e, por isso, não haverá dificuldade em convencer os deputados da bancada. “Haverá uma boa vontade do partido”, garantiu.
O presidente contou que Bolsonaro pediu, durante o encontro, ajuda com a articulação política para a aprovação do texto. Kassab deixou claro, no entanto, a política de independência do governo. Para ele, isso não exclui o apoio a projetos que estejam “sintonizados com o programa do partido”.
Durante conversa com a imprensa, Kassab garantiu que não houve oferta de cargos em troca de votos e comentou ser cedo para cobrar qualquer articulação com o Congresso Nacional.
Atuação
O presidente do PSD aproveitou o momento para parabenizar a conduta do ministro da Economia, Paulo Guedes, na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara, nessa quarta-feira (3). Para ele, era de se esperar as ofensas vindas da oposição e disse que foi necessário “coragem” para enfrentar o embate.
Na opinião de Kassab, a obrigação de articular com o Parlamento é do chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, e do ministro da Secretaria de Governo, Santos Cruz. “Não vejo o Guedes fazer articulação, vejo ele como ministro da Economia trabalhando pra convencer o Congresso Nacional de que esse é um projeto imperante ao Brasil”, completou.
Fonte: Metrópoles / Natália Lázaro
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