Foto: AFP
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O presidente regional, Ahmed Madobe, da Somália, informou que um ataque ao hotel Medina, na cidade portuária de Kismayo, no estado de Jubbaland, no sul do país, matou 26 pessoas, entre quenianos, norte-americanos, britânicos e tanzanianos, e feriu 56.
O chefe de segurança local, Abdiweli Mohamed, disse que o balanço do número de vítimas ainda é provisório. De acordo com o governo, o grupo terrorista islâmico Al-Shabaab, ligado a Al Qaeda, reivindicou a autoria.
"Entre os mortos estava também um candidato presidencial do Jubbaland chamado Shuuriye. Quatro militantes atacaram o hotel. Um deles foi o carro-bomba, dois foram mortos a tiros e um foi capturado vivo pelas forças de segurança de Jubbaland", disse Madobe.
O ministro do planejamento de Jubbaland, Just Aw Hersi, confirmou a morte de vários somalis proeminentes no Twitter. "Nós admitimos, estamos com o coração partido por suas súbitas mortes violentas. Mas, com certeza, também estamos tão loucos quanto o inferno por causa disso", escreveu no em rede social.
As vítimas foram atacadas por um carro-bomba, que explodiu no hotel onde anciãos e parlamentares locais estavam tendo uma reunião na noite desta sexta-feira (12). Na sequência, três homens armados entraram, informou a polícia.
Todas estavam hospedadas no estabelecimento, que fica no centro da cidade e foi totalmente destruído, ainda segundo o governo. O hotel recebia principalmente homens de negócios e políticos que preparavam as eleições presidenciais na região semi-autônoma de Jubbaland, prevista para o fim de agosto.
Foram 11 horas até que as forças de segurança retomassem o controle do hotel, disse o major Mohamed Abdi."O prédio está em ruínas, há cadáveres e feridos por toda a parte, e as forças de segurança interditaram a área", disse Muna Abdirahman, uma testemunha ouvida por jornalistas presentes no local.
O Al-Shabaab tenta derrubar o fraco governo da Somália. Abdiasis Abu Musab, porta-voz da operação militar do grupo, disse neste sábado que eles mataram 30 pessoas e que quatro de seus combatentes também estavam mortos. Membros do grupo terrorista e funcionários do governo tendem a dar números diferentes de baixas para os ataques.
Fonte: FolhaPE
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