Foto: Arquivo pessoal |
A Corregedoria da Polícia Militar (PM-AL) indiciou cinco policiais militares pelos crimes de sequestro, tortura, homicídio e ocultação do cadáver do servente de pedreiro Jonas Seixas, que desapareceu após ser levado em uma viatura policial em outubro de 2020. O corpo dele nunca foi encontrado.
Segundo a investigação da corporação, as provas dos crimes são suficientes para o indiciamento. Os policiais, presos desde março, sustentam a versão de que levaram Jonas para uma averiguação, mas o liberaram com vida no bairro de Jacarecica.
O G1 entrou em contato com a assessoria de imprensa da Polícia Militar e foi informado de que a cópia da solução do IPM [Inquérito Policial Militar] foi encaminhada para a 62° Promotoria de Justiça da Capital.
Segundo o advogado Arthur Lira, que representa a família de Jonas, além do indiciamento, o Comando da PM-AL instaurou um procedimento administrativo disciplinar para avaliar as condições de permanência dos policiais militares na corporação.
"Isso porque, em tese, eles praticaram condutas que atentam contra a honra e o pudor militar e o decoro da classe. Então a grande diferença do inquérito policial militar é que o Comando passou a instaurar um procedimento administrativo para averiguar a permanência ou não desses militares", explicou o advogado.
A PM indiciou os militares pelos mesmos crimes apontados pela Polícia Civil. Os PMs estão recolhidos em uma unidade militar desde o dia 10 de março. Eles tiveram os mandados de prisão temporária expedidos pela 7ª Vara Criminal da Capital, após parecer favorável do Ministério Público do Estado (MP-AL), depois de uma representação formulada pela comissão de delegados da DHPP.
Fonte: G1 AL
0 Comments:
Postar um comentário